Um líder irresistível

Com Deco, pela primeira vez como titular, Fluminense joga bem no segundo tempo e vence o Goiás por 3 a 0, em pleno Serra Dourada

Não era domingo de sol, o estádio não era o Maracanã e não estava lotado, como acontece nos jogos do Fluminense no Rio de Janeiro. Porém, nada disso fez falta ao líder absoluto do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez.

Quem foi ontem a noite, ao Serra Dourada, na capital goiana, para ver Goiás e Fluminense pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, não viu nada muito anormal.

De um lado um Goiás mal das pernas, ainda buscando um rumo na competição. De outro, a sensação do certame, um time arrasador, líder com méritos e sobras do campeonato nacional mais equilibrado do futebol mundial.

E desde o início ficou claro que não daria mesmo para o Goiás. Surpreendentemente ofensivo, criou as melhores oportunidades de gol no primeiro tempo, mas por pura falta de pontaria de seus atacantes, não marcou. Rafael Moura e Ewerton Santos – que já jogaram no Flu – foram incompetentes. Não fosse isso, o Goiás poderia ter saido para o intervalo com a vitória parcial. Quem conhece, sabe que o futebol não perdoa esse tipo de “defeito”.

Forte são aqueles que sabem agarrar as chances que aparecem pelo caminho. E é assim que o Fluminense vai abatendo seus adversários, um a um, onde quer que estejam. 

Foi na etapa final  que o Fluminense fez os três gols da vitória. Sempre no eficaz contra ataque. No primeiro golpe certeiro, aos 22 minutos, Conca rolou na direita para Deco, que cruzou certinho para Washington abrir o placar para o tricolor. Aos 29, Mariano disparou pela direita, tabelou com o ótimo Deco, e serviu Emerson, na pequena área. O Sheik, com calma, fez o segundo do tricolor. Desesperado, o time esmeraldino tentou a todo custo diminuir o prejuízo, mas acabou mesmo tomando o terceiro, mais uma vez na arapuca mortal do Fluminense.

Com a vitória - a quinta seguida fora de casa -, e há 13 jogos invicto, o Fluminense soma agora 36 pontos no campeonato, cinco a mais que o vice-líder Corinthians. o Próximo adversário é o São Paulo, domingo que vem, no Maracanã.

Dois pra lá dois pra cá, num jogo de arrepiar

Foi um jogão! Vasco e Fluminense fizeram, ontem a noite, no Maracanã, uma partida emocionante e com grande público. Mais de oitenta mil pessoas estiveram no estádio, no maior público do campeonato e o último grande público no Maracanã, que terá sua capacidade reduzida por conta do início das obras para a Copa do Mundo. 

O empate em 2 a 2 manteve o Fluminense na liderança da competição, com 33 pontos, em 15 rodadas, com uma invencibilidade de 13 jogos. O Vasco, que vem numa crescente e não perde há 8 partidas, chegou aos 21 pontos e aparece em nono na classificação geral.

O Fluminense saiu na frente, logo aos seis minutos com o guerreiro Gum. Em jogada de atacante, ele subiu de cabeça, Fernando Prass fez milagre na primeira, mas o próprio Gum pegou o rebote e estufou a rede, abrindo a contagem para o Flu.

Aos 37, uma bobeira da zaga Tricolor: Carlos Alberto levou vantagem sobre a retaguarda do Flu e colocou Éder Luiz cara a cara com Fernando Henrique, que nada pôde fazer. 1 a 1.

O Fluminense voltou para o segundo tempo melhor, criando logo duas boas chances. Apesar disso, quem marcou foi o Vasco, logo aos 2 com Fábio, em nova jogada de Carlos Alberto. Diguinho bobeou no lance.

O Flu não se entregou, partiu pra cima, e conseguiu o empate com Júlio César, aproveitando um duplo erro cometido por Felipe, que tentou sair driblando na área e por Zé Roberto, que demorou pra afastar o perigo.

Depois disso Diguinho saiu machucado e Muricy Ramalho promoveu a estréia do craque Deco.

Ovacionado, o camisa 20 não decepcionou. No pouco tempo que jogou, mostrou desenvoltura e habilidade e quase no final do jogo se viu frente a frente com o goleiro vascaíno. Como se não esperasse, chutou pelos ares a chance do triunfo do Flu. Se tivesse marcado, teria saído como o herói desse grande jogo.

Pela segunda vez, a Libertadores é Colorada

Internacional vence o Chivas por 3 a 2 e é bicampeão da América

Diogo Vera - Zero Hora

O Inter pintou na noite de quarta-feira, pela segunda vez a América de tinta vermelha.

Com gols de Rafael Sobis, Leandro Damião e Giuliano, a equipe treinada por Celso Roth venceu o Chivas Guadalajara, do México, por 3 a 2, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

Fabian e Omar Bravo marcaram os gols dos mexicanos, que também haviam perdido em casa, no jogo de ida, por 2 a 1.
A vitória deu ao Colorado seu segundo título da Taça Libertadores da América. 

Agora, o Internacional vai, em dezembro, a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, disputar o Mundial de Clubes da Fifa, em busca da conquista de mais um bi-campeonato: o de bi do mundo.

Quem segura o Flu?

Em tarde de grande festa, Flu goleia o Inter e segue firme e forte na liderança do Brasileirão

O Fluminense segue sua caminhada, firme e forte na liderança do Campeonato Brasileiro. Ontem, com mais um show da torcida nas arquibancadas do Maracanã e do magistral meia Conca, dentro de campo, o Tricolor das Laranjeiras não teve dó do Internacional e goleou por 3 a 0, chegando aos 32 pontos, com a marca incrível e inédita de 10 vitórias, em 14 rodadas do Campeonato Brasileiro.

Para melhorar, o Corinthians, adversário direto na luta pela liderança da competição, foi derrotado pelo Avaí, em Santa Catarina e agora aparece com quatro pontos a menos que o time de Muricy Ramalho.

O Internacional veio ao Rio com o pensamento de dificultar ao máximo o jogo, pra na medida do possível não sair de campo derrotado. Com uma final de Libertadores pela frente, o técnico Celso Roth poupou alguns jogadores e escalou um time recheado de reservas, o que não quer dizer “fraco”, já que em campo estavam: Renan, Fabiano Eller, Tinga, Andrezinho e Raphael Sóbis.

E os gaúchos até que começaram bem, pressionando o Fluminense, que tinha dificuldades na saída de bola. O Inter gostou do espaço, do jogo e esboçou um certo domínio, trocando passes no campo de ataque. No entanto, quando se deu conta, já tinha caído na arapuca armada pelo Fluminense.

Aos 19, Mariano (mais um partidaço), disparou pela direita como um ala, cortou para dentro como um meia e chutou como um atacante, de pé esquerdo. O desvio no calcanhar de Conca fez com que a bola saísse da trajetória e entrasse no lado esquerdo do goleiro Renan: 1 a 0 Flu.

O Inter não teve nem tempo de respirar: quando muitos ainda paravam de comemorar o primeiro, veio o segundo. Dessa vez com Washington, dando uma cabeçada que saiu como se fosse um chute.

Atordoado, o Colorado nada pôde fazer, quando a dupla Conca e Emerson entrou em cena mais uma vez. Aos quatorze minutos do segundo tempo, o Argentino puxou um contra-golpe daqueles, lançou a bola no lugar exato para o incansável Emerson Sheik, que com o arranque de um raio, deu só um toquinho na saída do goleiro, para marcar o terceiro gol do Fluminense, sacramentando a goleada, que faz disparar na frente um time que não para de fazer sorrir.

Ninguém segura o Flu, thê!

Com mais uma excelente atuação, tricolor vence o Grêmio, em Porto Alegre e dispara na liderança.

Crédito: site oficial.

O Fluminense segue sua epopéia no Campeonato Brasileiro. Ontem, o tricolor carioca confirmou sua ótima campanha na competição. A vitima dessa vez foi o Grêmio, que jogando em casa, foi derrotado por 2 a 1. Mariano e Emerson marcaram para o Flu. André Lima fez o gol único do time gaúcho.

O Flu, que não perde a dez partidas, foi sagaz, eficiente (abriu 2 a 0 com menos de vinte minutos) e venceu mais uma vez com autoridade. O Grêmio, na zona de rebaixamento, só ameaçou mesmo no fim do jogo, quando conseguiu diminuir, com André Lima. Mas o Flu foi sempre mais time.

Com 29 pontos e na liderança isolada, a equipe do técnico Muricy Ramalho segue como o time a ser batido, o visitante desagradável. Ainda vai contar com o reforço do meia Deco, que chega hoje, 13 anos depois de deixar o Brasil para jogar na Europa.

É um time com muitos motivos para dar certo, e poucos para dar errado.

E nem esses têm atrapalhado...

Não deu, Negô

Vitória vence o Santos no Barradão, mas não leva o título da Copa do Brasil.

Torcida do Santos comemora no fim do jogo. 

Foto: Jornal A Tarde. 

Ainda não foi dessa vez que o Vitória conquistou seu primeiro título a nível nacional. Assim como em 1993 (quando perdeu a final do Campeonato Brasileiro para o Palmeiras), o rubro-negro baiano chegou muito perto, mas ficou com o vice-campeonato. Dessa vez foi a Copa do Brasil que escapou por pouco.

Nem o Estádio Manoel Barradas lotado, e nem o triunfo de 2 a 1, foram suficientes para tirar o título do Santos, que havia vencido o primeiro jogo, na Vila Belmiro, por 2 a 0.

Ao Vitória só resta adiar, mais uma vez, a conquista de um sonho. O Santos, que novamente sai derrotado de campo, (foi campeão paulista perdendo o 2º jogo da final para o S. André) comemora mais um título.

Gols: Edu Dracena, aos 44 do primeiro tempo; Wallace, aos 12 do segundo tempo, e Júnior, aos 32 do segundo tempo.

Furacão é o Flu de Coração Valente

Uma noite daquelas. Uma festa que foi um sucesso, cheia de felicidade e beleza.

Não poderia ter sido tão bom o reencontro de Washington com a torcida do Fluminense. O Coração Valente voltou pra casa nos braços da torcida, fazendo o que mais gosta: gols.

O jogo

O Maracanã, Casa de Festa do Flu, estava todo arrumado, com mais de 40 mil convidados, cantando e extravasando uma alegria que parece não acabar.

Muricy Ramalho escalou o Flu no esquema 3-5-2, com duas mudanças: Cássio, no lugar de Gum suspenso, e Júlio Cesár na esquerda, substituindo Carlinhos, lesionado.

Mesmo com três zagueiros, o tricolor teve dificuldades pra acertar a marcação, principalmente no atacante equatoriano Guerrón, carrasco do Fluminense na Libertadores de 2008.

O desconforto durou apenas 21 minutos. Foi o tempo que Conca – ótimo na partida- precisou para ganhar uma bola praticamente perdida no lado direito e cruzar na medida para Washington pegar de primeira, sem chances para o goleiro Neto, marcando o primeiro gol do Flu.

O Atlético PR decidiu ir para cima no segundo tempo e viu, nove minutos depois, que fez a escolha errada. Fernando Bob roubou a bola no meio, acionou Washington que tocou de primeira para Emerson, calmo e preciso. O Sheik dominou, pensou rápido e soltou a bomba, no ângulo do gol paranaense: 2 a 0 e aplausos da torcida tricolor. O baile ficou ainda melhor quando Conca, novamente ele, fez um linda jogada individual e rolou com açúcar para Washington só cumprimentar.

O Atlético ainda diminuiu, com Bruno Mineiro de cabeça, na única bola que Fernando Henrique não conseguiu pegar. Mas nada que pudesse estragar a festa do reencontro. De Washington com a torcida, com a casa feliz e do Fluminense com a liderança isolada do Campeonato Brasileiro.