quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O Injusto Futebol

Nunca imaginei escrever nesse blog sobre um time rubro-negro com boas intenções,
afinal de contas odeio a maioria dos times rubro-negros. Mas o sentimento me traiu e
hoje vou ser sincero comigo mesmo, nunca gostei muito do Vitória (BA), mas a minha
infância me condena, e às vezes eu estava lá na “Tóca do Leão”- como é chamado o
estádio Manuel Barradas, o Barradão – e ainda que hoje lembro com carinho daquele lugar.
Escrevo hoje anestesiado de adrenalina, com o coração aos pulos, num misto de raiva
e ao mesmo tempo de orgulho (é orgulho) pela atuação do Vitória no jogo que acabou
de acabar, infelizmente com derrota por 3x2.
Parabéns para Apodí - Hoje nem tão raçudo, mas sempre eficiente;
Parabéns também para o Inquieto e ótimo jogador Índio;
E saudações para o excelente (100%) meio campista Bída, que joga demais, velo jogar
pra mim é um prazer que há tempos não sentia.
Perdi a conta das chances de gol que teve o Vitória, enquanto que a Portuguesa ficava acanhada o tempo todo, Portuguesa que das vezes que saiu pro contra-ataque se deu bem, Pena que no jogo de hoje o talento desses três jogadores do vitória cítados
acima por si só não foi suficiente para vencer o time do Canindé, o jogo foi um
samba de uma nota só o tempo todo, mas no final a música perdeu o Tom e deu Lusa. No
futebol é assim mesmo quem não faz, toma. Parabéns para as duas equipes que apesar
de estarem na 2ª Divisão, jogaram um futebol de 1ª.
Ass: Don Ramon.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

SER FLUMINENSE

Menino, primeira vez pisando no Maraca
Eu vi o Escurinho dar o drible da vaca
E chegar veloz à linha de fundo,
Cruzando para o Valdo encantar o mundo.
E também a mim, jovem espectador,
que nascera, fanático torcedor,
Deste tradicional clube de três cores.
Que estará sempre entre os vencedores,
Desde os tempos de nossos ancestrais,
Das conquistas que vêm dos tempos de Batatais,
Pedro Amorim, Romeu, Tim, Russo e outros mais,
Das grandezas que contavam nossos pais;
Que desde Veludo, Pindaro, Orlando, Carlyle,
Com Didi nas Laranjeiras de dava baile!
Eu vi São Castilho com a sua leiteria
E a bola que bateu na trave e entraria
Eu vi Clovis, Edmilson, Robson, Jair Marinho,
Eu vi Altair dando um belo "carrinho".
Eu vi Pinheiro bater pênalti de bico,
Vi Evaldo, Joaquinzinho e até Pipico.
Eu vi Paulinho cobrar um escanteio,
P´ro Telê fazer um golaço de voleio.
Eu vi Maurinho pular mais alto que o goleiro,
E dar um golpe de testa, certeiro.
Eu vi Procópio, expulso, voltar a campo semi-nú,
Prá comemorar um gol com o Rei Zulu.
Eu vi Flávio fazer 3 no Palmeiras, no Morumbi,
E vi 4 no Santos, na Vila, com Manoel e Ubiraci.
Eu vi Samarone com toda sua ginga,
E o drible desconcertante do Cafuringa.
Eu vi aquele cruzamento do Oliveira,
Que encontrava o Mickey na banheira.
Eu vi Marco Antônio em linda jogada pessoal,
E vi Silveira isolar a bola na geral.
Eu vi nosso canhotinha Gerson, com a tricolor,
E muitos outros, que também jogaram com amor.
Eu vi a puxeta de calcanhar, tão bonita,
Do Carlos Alberto Torres, nosso "Capita".
Eu vi a máquina, dizia a gente: "É covardia!"
com "Rivelino, Paulo César & Cia.".
Máquina que vi dar um show em Paris,
Com a torcida de pé, pedindo bis.
Eu vi o Papel fazer uma defesa sensacional,
E o gol de malandragem do "gringo" Doval.
Eu vi Rivelino em genial jogada de xadrez,
desmoronar a defesa do "velho freguês".
Eu vi o gol olímpico de Paulo Cezar Cajú,
e os dois gols do Manfrini no Fla Flu.
Eu vi Rubens Gálaxie, Cléber e Pintinho,
A força de búfalo do Gil, a raça do Edinho.
Eu cantei "João de Deus" na arquibancada,
P´ra que ganhasse do Bangu, de virada,
Nosso time tricampeão, com tantos nomes:
Paulo Vitor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes.
Time desse quilate, ainda está por vir,
Seguro na defesa e no meio, com Jandir.
Time guerreiro, mas que jogava bonito,
A classe do Delei, a garra do Romerito.
Eu vi Washington e Assis, nosso casal 20,
Era um show, um assombro, um acinte:
Washington fez aquele golaço no Vasco,
E o Flamengo sucumbiu duas vezes ao Carrasco.
Ora Tato, ora Paulinho, atacando pelo flanco,
Com o sempre eficaz o apoio do Branco.
Eu vi inúmeros feitos do nosso tricolor,
Que da taça Olímpica é o detentor.
Eu vi a máquina, vi timinho, vi timaço,
vi gol de letra, gol chorado, vi golaço.
Eu vi gol de mão, Wilton que diga,
E vi gol de Renato com a barriga.
Irmãos tricolores: atenham-se aos fatos,
Somos nós os que temos mais campeonatos.
E também nós, o que temos mais vitórias,
Passado, presente e futuro de glórias.
Por séculos, milênios e vidas inteiras
Temos orgulho do clube das Laranjeiras.
E a alegria eterna de torcer
Pelo time que sempre vence,
E a dádiva divina de nascer,
viver e morrer Fluminense!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Aqui se faz, aqui não se paga.

Queria tanto que com a alegria do Pan, a tristeza da TAM, Não esquecessem o caso Renan. Mas liberaram o cara né? tá bom.
- Esse time de viadinhos do cruzeiro tá de sacanagem né?
Perder pro flamerda daquela maneira é sem chance.
Por outro lado nós já não perdemos de quem quer que seja á 5 jogos,
Fluminense 1 x 1 Grêmio
Internacional 1 x 4 Fluminense
Fluminense 1 x 1 Vasco
Sport 0 x 2 Fluminense
Fluminense 2 x 0 Atlético-PR
Ass: Don Ramon.