sábado, 15 de dezembro de 2007

Fechado para balanço.


O "editor" deste blog está de férias e por isso este espaço está temporariamente sem novas postagens, retorno em breve.
Don Ramon.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

COMPORTAMENTO GERAL

Você deve notar que não tem mais tutu
e dizer que não está preocupado
Você deve lutar pela xepa da feira
e dizer que está recompensado
Você deve estampar sempre um ar de alegria
e dizer: tudo tem melhorado
Você deve rezar pelo bem do patrão
e esquecer que está desempregado

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabar em teu Carnaval

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabar em teu Carnaval

Você deve aprender a baixar a cabeça
E dizer sempre: "Muito obrigado"
São palavras que ainda te deixam dizer
Por ser homem bem disciplinado
Deve pois só fazer pelo bem da Nação
Tudo aquilo que for ordenado
Pra ganhar um Fuscão no juízo final
E diploma de bem comportado

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabar em teu Carnaval

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal
Cerveja, samba, e amanhã, seu Zé
Se acabarem com teu Carnaval?

Você merece, você merece
Tudo vai bem, tudo legal

E um Fuscão no juízo final
Você merece, você merece

E diploma de bem comportado
Você merece, você merece

Esqueça que está desempregado
Você merece, você merece

Tudo vai bem, tudo legal


Gonzaguinha.

sábado, 24 de novembro de 2007

Fluminense rebaixa o Juventude.

O flu acabou de vencer o Juventude no maracanã por 3x2, e confirmou a presença do time gaúcho na 2ª divisão do campeonato brasileiro de 2008, Arouca(2) e Cícero marcaram para o tricolor carioca, Tiago Cavalcanti e Romano aos 35 do segundo tempo descontaram para os Gaúchos.
O jogo marcou a despedida do fluminense da sua torcida nesse campeonato, o próximo e último compromisso é no domingo dia 2 contra o Santos na Vila famosa.
O fluminense fechou o caixão de um time que se não é grande, também não é dos piores do cenário nacional,permaneceu durante 13 anos na divisão de elite do futebol nacional alternando momentos bons e mais alguns ruins, viveu quase sempre perseguido pelo fantasma da degola, vale lembrar, escapou em algumas oportunidades por mero acaso, no final da década de 90 nós caímos algumas vezes e eles com times bem mais modestos permaneceram lá com muita garra, garra que também não faltou esse ano. se o critério para cair nesse campeonato fosse ter time ruim, o juventude certamente não estaria rebaixado, existem a rodo ai times sofríveis, aqui no Rio mesmo tem dois, dessa vez não deu pro Jú.
Fernando Henrique Falhou no lance no pênalti, depois de muito vaiado pela metade inbecil da torcida, falhou novamente, talvez por vontade própria. Escapamos de muitas goleadas com a ajuda do FH, contra o Palmeiras foi o exemplo mais recente, é verdade também que ele falhou em momentos que não podia e prejudicou sim a nossa equipe.
A torcida do fluminense demonstrou durante todo o ano que não foi com a cara do FH, não gostaram dele desde o primeiro encontro e querem colocar a culpa de todas as mazelas dessa equipe sem sal no campeonato brasileiro de 2007, Somália também não agrada a maior parte dos tricolores, porque? não se sabe, já que em 2 meses fez mais gols que Alex Dias o ano todo. Bem minha gente, é só olhar pro lado e ver Júnior César, Ivan, Alex Dias(já vai tarde),fatinho, Romeu, Soares, Tiago Neves e por ai vai, perna de pau no nosso time tem de sobra, só falta vocês começarem a vaiar esses também.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

A Copa do Mundo é nossa.

Agora só faltam os aeroportos, as rodovias, os trens, os metrôs, os estádios...
Sediar pela 2ª vez o maior evento do mundo será sem dúvida, ótimo para nós brasileiros, assim governantes serão obrigados a gastar rios de dinheiro em construções que beneficiarão o nosso país, o máximo que pode acontecer é eles alegarem posteriormente que o "país está quebrado", a contagem já começou, faltam 7 anos.


(Já é freguês.)
O fluminense venceu o Figueirense em Santa Catarina ontem á noite por 2x0,os dois gols aconteceram nos momentos finais da partida, destaque para o garoto Tarta, recém promovido dos Juniores, que fez o primeiro gol no triunfo de ontem. Sem dúvida jogar no Orlando Scapelli faz bem ao fluminense.


(Parabéns Campeão.)
Agora temos um verdadeiro pentacampeão brasileiro, garantiu o São Paulo o título com apressada antecipação, é olhar pra aprender.
Ass: Don Ramon

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Não é a cara do Brasil?


Angola devastada por anos de Guerra Civil.
Foto: Ricardo Beliel.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Água no Chope

Quem chegava ao maracanã horas antes do início da partida contra o São Paulo, já tinha idéia do que seria a festa da torcida na hora do jogo, milhares de torcedores se aglomeravam nas bilheterias e nos acessos ao maior do mundo.
Quando o jogo começou e começamos a massacrar os paulistas no campo de defesa, a galera exalava alegria e realmente era lindo de ver, milhares de bandeirólas, fitas brancas, fógos de artifício e um colorido que só nós temos.Ficou mais bonito ainda quando Magrão driblou o goleiro deles na área e foi derrubado, Thiago Neves converteu e aí quem quase caiu também foi o estádio, nós rimos primeiro.
2º Tempo
Quando tomamos o gol de empate na jogada deles mais manjada,a torcida continuava eufórica, mas sem o negão solitário, com Alex Dias matando todas as jogadas, ficou bem mais complicado, o SP se organizou direitinho e ae ficou sem graça. Tivemos ainda a ajuda do assoprador de apito, na marcação de um pênalte que só ele viu, Gabriel rebolou muito na hora da cobrança e ficou móle pro goleiro reserva do SP.No fim a sensação de que poderia ter sido melhor.
Ass: Don Ramon.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Sacode no Urubú.


Aconteceu o que já estava certo,escrito nas estrelas, Futebol até tem dessas coisas que agente não consegue explicar coisa e tal, mas ontem não tinha como ser diferente. Ganhar das galinhas da gávea é sempre muito bom mas, não podemos levar em consideração uma vitória encima da mulambada, já que o combinado deles é péssimo. Bom mesmo só no sábado contra o São Paulo.Ass Don Ramon

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O Injusto Futebol

Nunca imaginei escrever nesse blog sobre um time rubro-negro com boas intenções,
afinal de contas odeio a maioria dos times rubro-negros. Mas o sentimento me traiu e
hoje vou ser sincero comigo mesmo, nunca gostei muito do Vitória (BA), mas a minha
infância me condena, e às vezes eu estava lá na “Tóca do Leão”- como é chamado o
estádio Manuel Barradas, o Barradão – e ainda que hoje lembro com carinho daquele lugar.
Escrevo hoje anestesiado de adrenalina, com o coração aos pulos, num misto de raiva
e ao mesmo tempo de orgulho (é orgulho) pela atuação do Vitória no jogo que acabou
de acabar, infelizmente com derrota por 3x2.
Parabéns para Apodí - Hoje nem tão raçudo, mas sempre eficiente;
Parabéns também para o Inquieto e ótimo jogador Índio;
E saudações para o excelente (100%) meio campista Bída, que joga demais, velo jogar
pra mim é um prazer que há tempos não sentia.
Perdi a conta das chances de gol que teve o Vitória, enquanto que a Portuguesa ficava acanhada o tempo todo, Portuguesa que das vezes que saiu pro contra-ataque se deu bem, Pena que no jogo de hoje o talento desses três jogadores do vitória cítados
acima por si só não foi suficiente para vencer o time do Canindé, o jogo foi um
samba de uma nota só o tempo todo, mas no final a música perdeu o Tom e deu Lusa. No
futebol é assim mesmo quem não faz, toma. Parabéns para as duas equipes que apesar
de estarem na 2ª Divisão, jogaram um futebol de 1ª.
Ass: Don Ramon.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

SER FLUMINENSE

Menino, primeira vez pisando no Maraca
Eu vi o Escurinho dar o drible da vaca
E chegar veloz à linha de fundo,
Cruzando para o Valdo encantar o mundo.
E também a mim, jovem espectador,
que nascera, fanático torcedor,
Deste tradicional clube de três cores.
Que estará sempre entre os vencedores,
Desde os tempos de nossos ancestrais,
Das conquistas que vêm dos tempos de Batatais,
Pedro Amorim, Romeu, Tim, Russo e outros mais,
Das grandezas que contavam nossos pais;
Que desde Veludo, Pindaro, Orlando, Carlyle,
Com Didi nas Laranjeiras de dava baile!
Eu vi São Castilho com a sua leiteria
E a bola que bateu na trave e entraria
Eu vi Clovis, Edmilson, Robson, Jair Marinho,
Eu vi Altair dando um belo "carrinho".
Eu vi Pinheiro bater pênalti de bico,
Vi Evaldo, Joaquinzinho e até Pipico.
Eu vi Paulinho cobrar um escanteio,
P´ro Telê fazer um golaço de voleio.
Eu vi Maurinho pular mais alto que o goleiro,
E dar um golpe de testa, certeiro.
Eu vi Procópio, expulso, voltar a campo semi-nú,
Prá comemorar um gol com o Rei Zulu.
Eu vi Flávio fazer 3 no Palmeiras, no Morumbi,
E vi 4 no Santos, na Vila, com Manoel e Ubiraci.
Eu vi Samarone com toda sua ginga,
E o drible desconcertante do Cafuringa.
Eu vi aquele cruzamento do Oliveira,
Que encontrava o Mickey na banheira.
Eu vi Marco Antônio em linda jogada pessoal,
E vi Silveira isolar a bola na geral.
Eu vi nosso canhotinha Gerson, com a tricolor,
E muitos outros, que também jogaram com amor.
Eu vi a puxeta de calcanhar, tão bonita,
Do Carlos Alberto Torres, nosso "Capita".
Eu vi a máquina, dizia a gente: "É covardia!"
com "Rivelino, Paulo César & Cia.".
Máquina que vi dar um show em Paris,
Com a torcida de pé, pedindo bis.
Eu vi o Papel fazer uma defesa sensacional,
E o gol de malandragem do "gringo" Doval.
Eu vi Rivelino em genial jogada de xadrez,
desmoronar a defesa do "velho freguês".
Eu vi o gol olímpico de Paulo Cezar Cajú,
e os dois gols do Manfrini no Fla Flu.
Eu vi Rubens Gálaxie, Cléber e Pintinho,
A força de búfalo do Gil, a raça do Edinho.
Eu cantei "João de Deus" na arquibancada,
P´ra que ganhasse do Bangu, de virada,
Nosso time tricampeão, com tantos nomes:
Paulo Vitor, Aldo, Duílio, Ricardo Gomes.
Time desse quilate, ainda está por vir,
Seguro na defesa e no meio, com Jandir.
Time guerreiro, mas que jogava bonito,
A classe do Delei, a garra do Romerito.
Eu vi Washington e Assis, nosso casal 20,
Era um show, um assombro, um acinte:
Washington fez aquele golaço no Vasco,
E o Flamengo sucumbiu duas vezes ao Carrasco.
Ora Tato, ora Paulinho, atacando pelo flanco,
Com o sempre eficaz o apoio do Branco.
Eu vi inúmeros feitos do nosso tricolor,
Que da taça Olímpica é o detentor.
Eu vi a máquina, vi timinho, vi timaço,
vi gol de letra, gol chorado, vi golaço.
Eu vi gol de mão, Wilton que diga,
E vi gol de Renato com a barriga.
Irmãos tricolores: atenham-se aos fatos,
Somos nós os que temos mais campeonatos.
E também nós, o que temos mais vitórias,
Passado, presente e futuro de glórias.
Por séculos, milênios e vidas inteiras
Temos orgulho do clube das Laranjeiras.
E a alegria eterna de torcer
Pelo time que sempre vence,
E a dádiva divina de nascer,
viver e morrer Fluminense!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Aqui se faz, aqui não se paga.

Queria tanto que com a alegria do Pan, a tristeza da TAM, Não esquecessem o caso Renan. Mas liberaram o cara né? tá bom.
- Esse time de viadinhos do cruzeiro tá de sacanagem né?
Perder pro flamerda daquela maneira é sem chance.
Por outro lado nós já não perdemos de quem quer que seja á 5 jogos,
Fluminense 1 x 1 Grêmio
Internacional 1 x 4 Fluminense
Fluminense 1 x 1 Vasco
Sport 0 x 2 Fluminense
Fluminense 2 x 0 Atlético-PR
Ass: Don Ramon.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Continuo tricolor

Continuo Tricolor
Amigos,
Vivemos semanas de tímidas tristezas, logo esse time que já existia antes do nada, que tem o seu charme próprio, só quem é tricolor sabe como é. ------A verdade é que Nós amamos o Fluminense, mas ele parece nos odiar"------,tem sido assim.
Certa vez o Drº Nelson definiu, “Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”.
Domingo tem denovo.
Vitor Lopes
21/08/2007

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

"Pelé Eterno" me trouxe a infância de volta

Arnaldo Jabor
Eu não entendo de futebol. Onde eu morava, na Urca, comprido como uma cegonha triste (que aliás era meu apelido), havia vários times de praia, com belas camisas coloridas. Eu era fanático pelo Ipiranga, de uniforme verde e vermelho, que eu almejava ostentar um dia, de preferência se Silvinha, moreninha de olhos verdes estivesse na amurada me vendo driblar adversários, dando-lhes “chapéus” sucessivos e entrando triunfalmente pelo gol do “La Vai Bola”, temido time do Leme. Mas, faltava-me agressividade, faltava-me a virilidade dos garotos da rua, duros e secos, porradeiros e xingadores, faltava-me a natural destreza das panturrilhas musculosas. Por isso, eu era o eterno aspirante a uma vaga, rondando as convocações do time, quando as camisas eram distribuídas pelo capitão. Em uma tarde de domingo, faltou o ponta esquerda titular do Ipiranga, que ficara de castigo em casa por ter espirrado, de sua varanda, tintas de caneta Parker na cabeça dos passantes. Eu me acendi de esperança. O capitão do time, o temido Acreano, me examinou de longe com as camisas na mão. Meio contrafeito, como quem faz um favor, atirou-me a almejada camiseta. Vesti-a com o coração aos pulos, sentindo que uma vida nova começava, espiando pelo canto do olho as meninas já sentadas na amurada, Silvinha entre elas, em cochichos e risos com suas blusinhas de “ban-lon” e saias plissadas. Desfilei por ali, sem olhá-las diretamente, com a naturalidade de um profissional, chegando mesmo a tentar uma discreta embaixadinha.

O juiz já estava de apito na boca, e era o famoso Mario Viana, que morava ali na orla e, às vezes, brincava de apitar jogos de garotos, como aquele, entre o Ipiranga e o Arsenal, com suas listas azuis e douradas. Eu, de mãos na cintura e tornozeleira, firmava um olho na bola e o outro em Silvinha, concentrando energia para dar o melhor de mim e sair da condição de “babaca”, classe onde eu vivia, para entrar na categoria dos fortes, dos brutos.
Foi aí que minha vida começou a mudar. O juiz ia apitar quando se ouviu um alarido de “pára, pára”, cobrindo a chegada esbaforida de Porcolino, o festejado ponta-esquerda do Ipiranga, que fugira de casa e corria para sua posição de titular. Em um segundo, o capitão Acreano tirou-me a camisa e entregou-a a Porcolino, famoso por um raro gol-de-bicicleta que fizera contra um time visitante.

Parecia que me tiravam a pele, quando arranquei a camisa verde e rubra; sentia-me nu e arrojado de volta a classe dos “otários”, fugindo do olhar de Silvinha que, certamente, me fitava com desprezo, enquanto eu corria para o mar, onde saí nadando para esconder, na água salgada, o choro da vergonha.

Daí para frente, foram humilhações sucessivas no futebol. Nunca integrei o primeiro time de nada no colégio de padres, nunca recebi uma taça, nunca arranquei poeira do chão com chuteiras masculinas e ferozes que rangiam em disputadas partidas, nunca conheci a alegria dos aplausos suados, descabelados, nas manhãs azuis dos padres jesuítas.
Nessa época, meu avô me levava ao Maracanã, ele, fantástico malandro carioca que era amigo de Danilo do Vasco, que morava na mesma rua do Méier. O estádio ainda era novo e tinha muitos “amistosos”. Creio que foi durante um jogo entre o Portsmouth inglês e uma seleção nacional que tive meu contato com o terror. Até hoje sinto o arrepio, quando vi que meu destino de perna de pau estava traçado, não só no futebol mas talvez na vida, pois percebi com pânico que, enquanto todo mundo na arquibancada olhava o jogo, eu olhava os torcedores olhando o jogo. Percebi que estava vendo suas reações, seus gritos e palavrões, seus olhos e bocas desdentadas atentíssimas ao campo, enquanto eu os observava de fora, como se fosse de outro planeta. (Os negros eram mais negros na época e quase ninguém tinha dente). Essa sensação de estar “fora” sempre me acompanhou pela vida. Nessa época, como um mecanismo de defesa, passei a ostentar uma indiferença superior ao esporte, o que me cortava a emoção que eu invejava nos torcedores.

Até que um dia, meu avô me levou para ver Vasco x Bangu, um clássico da época. Foi então que tive uma visão mágica e salvadora. No meio do jogo, de repente, um jogador mulato de camisa listrada de vermelho e branco arrancou numa corrida extraordinária, driblou vários “jogões”, deu “chapéus” nos “half-backs”, executando um balé de volteios ferozes e sutis como um cossaco dançante, levou a bola colada no pé, como um cachorrinho dócil e colocou-a no canto da trave, sob o olhar abobalhado do goleiro. Nesse instante, fui tomado por uma funda emoção e entendi o que era arte. Não só do futebol – mas, arte mesmo. Gritavam todos: “Zizinho, Zizinho!!!”... Eu tinha sentido a beleza de uma obra feita de ar, movimento, engano e dança, feita de fúria e delicadeza, de velocidade e lentidão. Por segundos, Zizinho me fez esquecer de mim mesmo e lembro com grande saudade que, por alguns segundos, eu fui como todo mundo, igual, perdido na massa pobre do tempo, sentindo a alegria da normalidade, sem medo, sem tremor, antes que a minha solidão melancólica viesse se reinstalar.

Muitos anos depois, eu assisti a uma entrevista de Pelé, onde ele declarou : “Nunca vi ninguém jogar tão bem quanto Zizinho!”.

Nesse instante, Pelé se ligou a mim naquela tarde remota do Maracanã. Ele também vira o gênio. Eu me senti remido por Pelé, que é da minha idade. A partir daí, acompanho sua genialidade na vida e no campo. Ontem, fui ver o extraordinário filme de Aníbal Massaini – “Pelé Eterno” - e senti a mesma coisa da infânncia, ao lado de meu avô, no Maracanã: esqueci-me de mim. Estava de novo diante da beleza que vi em Zizinho. Não estava assistindo a um jogador apenas. A sensação é o mesmo êxtase de se ver uma exposição de Picasso ou, sei lá, Shakespeare. Pelé não é apenas um atleta, é um escultor do ar, um grande poeta de gestos e músculos. Ele não busca o gol apenas, busca a felicidade da beleza. Ele viveu a vitória total e consola milhões de fracassados como eu, de quem tiraram a camisa verde-e-rubra do Ipiranga em minha trêmula infância de praia.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

PRAQUE?

PORQUE NÃO SABES JOGAR?
PRA QUE PERDER TANTOS GOLS ASSIM?
PRA QUE PERDER TANTOS JOGOS FACEIS?
PRA QUE DIFICULTAR TANTO AS COISAS?
POR QUE COMPLICAR O QUE É SIMPLES?
E PORQUE OS ASOPRADORES DE APITOS SÃO TÃO INCOPENTENTES TAMBEM A PONTO DE NOS PREJUDICAR SUCESSIVAMENTE?
E UMA ÚLTIMA PERGUNTA; POR QUE TANTA RUINDADE FLUMINENSE?

segunda-feira, 23 de julho de 2007

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Depois de 23 anos...


O Fluminense venceu o São Paulo ontem à noite no Morumbi,
e colocou ponto final numa escrita que já durava 23 anos.
O gol do jogo foi marcado por somália de pênalte,com a importante vitória o Flu chegou aos 17 pontos,
Mas permaneceu em posição intermediária,(11º colocado).
Agora a próxima vítima é o Goiás, o jogo é domingo, as 16:00 no Espírito Santo.
Era uma vez uma escrita.
Ass: Don Ramon.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Quase que não vai!



O Brasil venceu o Uruguai por 5x4 nos penaltes, e vai a mais uma final de copa América,
O adversário sai hoje no jogo entre Argentina e México.
O jogo foi sofrido como sempre, 2 x 2 no tempo normal e nos pênaltes a seleção canarinho levou a melhor, tambem só ganhou porque os jogadores uruguaios não sabem bater penaltes e Quase todas as cobranças foram mal feitas. No final do jogo o Dunga disse “É preciso saber sofrer”.
Na disputa de quem perderia mais cobranças, o brasil foi menos pior e agora se sente uma seleção de verdade.
O urubu fez um negócio da Arábias e se desfez de um dos seus melhores jogadores(só eram 2), venderam o Renato mostrando que são de uma inteligência fora do comum e neste ano pretendem ser rebaixados para a Segundona. Esse ano nem Obina salva.
Ass: Don Ramon

sexta-feira, 6 de julho de 2007

1 Mês do Título.


O heróico Título da Copa do Brasil conquistado pelo Flu, está completando 1 mês hoje.

1 mês depois a equipe já não é mais a mesma,alguns ja sairam como Leny e Carlos Alberto (que já foram tarde) e outros chegaram, como o africano Somália =),mas o espírito do tantas vezes campeão há de permanecer intácto.

Pois bem, título conquistado, festejado, troféu somado aos demais, mas alegria não é só tricolor. A torcida do Avaí tratou de homenagear a conquista do Fluminense sobre o Figueirense em três outdoors espalhados pela cidade.
Valew Galera.

Antes tarde do que nunca

Salva Salve,
Enfim chegou o dia em que eu crie coragem e esqueci a preguiça pra criar o blog.
A temática aqui será a seguinte:
Pregar o ódio ao urubú,
a Bacalhoada da colina e por ventura pra não perder a oportunidade, ja que estamos em época de seleção??? ,falar um pouquinho(mas só um pouquinho mesmo)por que eles não merecem tanto, o time de peladeiros do aprendiz de técnico Dunga.
Obs: O assunto futebol não será predominante aqui.
Saudações.