Com mais uma atuação heróica, Fluzão garante presença na final da Sul-Americana.
Para torcer pelo Fluminense não basta somente gostar de futebol. Tem que ter outros talentos. É preciso saber dançar sem batucada, é preciso ter um amor diferente e acreditar verdadeiramente nas coisas mais improváveis.
Ontem, fomos premiados mais uma vez com um jogo de futebol daqueles que não podem ser apagados da memória.
Para o Fluminense, que havia vencido o Cerro Porteño do Paraguai, por 1 a 0, em Assunção, pela primeira partida das semi-finais da Copa Sul-Americana, bastava apenas o empate para chegar a grande final.
Logo no início, o time demorou a acordar e sofreu um revés: Aos seis minutos, Cáceres fez 1 a 0 para Cerro. Resultado que levava a partida para os pênaltis. Um sinal de que o drama estaria presente até o final.
O Fluminense se organizou em campo e passou a pressionar os paraguaios em seu campo de defesa, num verdadeiro bombardeio. Porém, a bola não entrava. Primeiro, porque o excelente goleiro Barreto, estava em noite inspirada e operava verdadeiros milagres, como na bomba que Fred mandou da pequena área, de frente para ele. Depois, porque o Flu esbarrava na sua própria ansiosidade.
Quando tudo parecia perdido e o relógio marcava 47 minutos, o Flu, que não parou um minuto sequer, chegou ao empate. O zagueiro Gum, que sangrava por ter tomado uma cotovelada minutos antes, pegou uma sobre de bola na área e fez o gol tão esperado. O Maracanã, que já estava enlouquecido com o empate, foi as lágrimas na seqüência, menos de 1 minuto depois. Desesperado, o Cerro partiu para o ataque com todos os seus jogadores, inclusive o goleirão Barreto. Diogo roubou a bola para o Flu e acionou Alan que no contra-ataque, que ainda teve que driblar o goleiro paraguaio, para depois tocar para o vazio, a bola de uma noite INCRÍVEL.
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