A escritora e diretora francesa Marguerite Duras, será homenageada com a mostra intitulada “Marguerite Duras: Escrever imagens”, que acontece entre os dias 13 e 26 deste mês, na Caixa Cultural, no Centro do Rio.
O evento com curadoria e organização editorial de Mauricio Ayer, propõe ao público uma experiência intensa e singular do olhar e do ouvir.
A mostra reunirá 17 filmes, 16 deles dirigidos por Marguerite, mais conhecida por seus romances, como “O deslumbramento” de (1964) e “O amante” de (1984) – adaptado para o cinema por Jean-Jacques Annaud, em 1992. Além do clássico “Hiroshima, meu amor” (1959) – seu primeiro roteiro para longa-metragem. Após esta exibição haverá debate com o crítico Ismail Xavier.
Serão exibidos também filmes pouco conhecidos no Brasil, a começar por curta-metragens. Os curtas foram escolhidos como porta de entrada no cinema de Marguerite Duras, por serem exemplos marcantes de uma separação entre som e imagem, característico da francesa.
A autora nasceu em 1914, na Indochina francesa, hoje Sul do Vietnã, e se mudou para Paris aos 18 anos, onde se naturalizou. Sem abandonar a literatura, sua criação foi se expandindo aos poucos para o cinema a partir da obra “Hiroshima, meu amor”.
Marguerite Duras não tinha formação técnica de cinema e se cercou de pessoas competentes e abertas para começar a filmar. Segundo Mauricio Ayer, -- Ela filmava sem luz, ou num contraluz em que se achava que não ia sair nada -- No fim, é o que torna essa fotografia única.
A programação do evento está disponível no site do centro cultural, no endereço: www.caixacultural.com.br
(Av. Almirante Barroso, 25, Centro).
Nenhum comentário:
Postar um comentário