A cidade de Gori, no sul do país, destruída pelos mísseis Russos, onde quase nada sobrou.
Em 1992, após um conflito que deixou milhares de mortos, a Ossétia do Sul plocamou sua independência da Geórgia – que não aceitou a separação. Desde então, a região vive sobe clima de tensão, com a Geórgia querendo retomar as terras e a Ossétia do Sul – apoiada pela Rússia - defendendo a tão lutada autonomia.
Pois bem, na sexta-feira passada a Geórgia irritada com as constantes provocações por parte da região rebelde, iniciou uma severa ofensiva, com o intuito de reaver na base da força a terras “confiscadas” pelos Sul Ossetas.
Faltava então a Rússia, uma potência militar que há bastante tempo espera ansiosamente a oportunidade de novamente colocar seus militares (quase sempre bêbados) em ação.
E a Rússia não relutou em responder militarmente. Invadiu a Geórgia deixando um rastro de destruição em vilarejos e cidades inteiras, matando e deixando milhares de mortos e feridos, principalmente em Tbilisi, a capital da Geórgia, que talvez por ter demorado para ser evacuada, fora a mais castigada.
Aí o comflito afastado, que quase passaria despercebido pela grande imprensa(até por que o mundo está atento aos jogos olímpicos de Pequim)”, tomou uma dimensão tão grande.
O problema maior é que mais de 2.000 pessoas (na grande maioria civis), já foram mortas.
Há relatos ainda, de que o número de refugiados ultrapasse em muito os 100 mil, conforme divulgou a ONU.
Leio agora que um cessar-fogo está em curso, e que a Rússia já permite a entrada da polícia local para tentar recolocar (ou tentar) as cidades em ordem.
Vitor Lopes é aspirante à jornalista.
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